O primeiro rabisco

Tenho andado ultimamente à espera, deste tempo que não pára de voar...

Se houver poesia na frase acima tudo bem, mas se a mesma não possuir sentido algum, o objetivo foi atingido!

Com sua licença Pablo Neruda "...morre lentamente o homem que não está feliz com o seu trabalho, que não arrisca tudo e corre atrás de um sonho...". Se navegar foi preciso, sonhar faz-se realmente necessário acima de qualquer coisa. Pois sem o ato de sonhar provavelmente nenhum homem teria navegado.

Mas já que não temos essa possibilidade física de navegar, pois não temos iates, navios,  muito menos grana ou guito. Façamos então uso de algo mais barato e ecologicamente não tão incorreto! Navegar virtualmente faz-se necessário! Em busca de sonho, distração, métodos e idéias, às vezes algumas coisas inúteis, outras vezes mais inúteis ainda. O navegar não se faz mais preciso, já é parte do dia-a-dia. É um ritual sacramentado que nos leva magneticamente ao computador pra checarmos emails, facebook, orkut e twitter. Qualquer que seja a bola da vez, no caso o twitter agora, tem sempre uma mão cheia de gente utilizando a mesma coisa.  Até que se criam novos verbos, conjugados em todos os tempos, sem necessidade ortográfica precisa ou checagem de qualquer linguísta. Aliás, esses chegam depois do acontecido, como polícia que chega depois que o morto já está quase frio.  Nesse tempo virtual, pois o tempo físico, creio eu, enxerga-se no cravar de rugas em nosso corpo, não temos a mínima noção do que se passa. A quantidade de informação não necessariamente úteis que absorvemos, como este blog, é imensa. Bem maior que o próprio voo de qualquer imaginário-paranóico. Já não era sem tempo, ao menos pra mim, colocar alguma coisa na internet. Quero dizer: contribuir nesse amontoado de bytes e bites. Não necessariamente pérolas, pois quem sou eu!? Apenas meus pensamentos sobre alguma matéria que despertar o interesse. Vou esperar que você leia, e também contribua com seu comentário. Assim estaremos mesmo que de brincadeirinha, voando no imaginário de que estamos realmente  contribuindo alguma coisa. É um risco, mas não há sonho sem risco, e não há homem se não houver sonho!