quarta-feira, outubro 27, 2010

Liga da Justiça Inglesa

Multiculturalismo é palavra de ordem em grandes capitais do mundo. Por todos os lados do planeta temos a representação cultural de vários povos, uma expressão ou manifestação, seja ela folclórica, musical, literária, fashion, estilos, tribos, e, sem esquecer, religião.
Mas é exatamente aí que a liberdade de expressão parece ser coagida, apertada contra a parede dos costumes locais ou falsa moral coletiva.
Por essas terras tudo inventa-se, incluindo grupos que dizem ter "boas intenções", não deixando o pleito somente em redes sociais internéticas. Batem com tudo como uma fanfarra barulhenta e criam também agrupamentos, sedes e associações. Como se não bastasse a repugnância alheia individual,  colocam-se num mesmo grupo e tornam-se fortes! Parecem celebridades! Tem entrevistas em rádio, jornais, revistas, televisão. Quanto mais atenção conseguirem despertar, lá estão eles, marchando rumo ao obscuro do que dizem ser nada comparado ao nazismo!
E.D.L., English Defense League, tem apoiantes não somente no Reino Unido, como também na América através do US Tea Party, na Suécia com o Dutch Party for Freedom and the Swedish Sweden Democrats. Todos pregam aos ventos e ouvidos de qualquer "ser-vivente-nacional" que o multiculturalismo está falido, pois acaba por apagar a expressão cultural e social da comunidade em que se instala.
Uau! Um minuto...precisa-se de apoio externo pra se digerir isso! Talvez uma Aguardente Velha! rsrsrs
O que representa isso tudo senão o fracasso de uma sociedade que rege o sistema?
É o mesmo que criar um partido que é contra a comunidade européia, eleger um deputado europeu, pra se ter um representante em Bruxelas!
Ou ainda, o B.N.P., que prega a não participação das minorias nas decisões sociais?
Ah, lembro: - Pagas imposto - sua obrigação! Mas não podes dizer absolutamente nada - seu dever!
Ser minoria, é Freud!
O indivíduo que representa a Liga da Justiça Inglesa foi hoje entrevistado por um programa de rádio na BBC2. Foram minutos de dispautérios e alucinações, coisa que não sou nada contra, muito pelo contrário!  Acho que a coisa é bem por aí mesmo!
Todo mundo tem o direito de falar o que quer, mas também é sabido que pode-se ouvir o que não quer!
Enfim, o cidadão em questão dizia não aceitar que seus filhos que frequentavam uma escola pública, fossem alimentados com carne halal, animal sacrificado de acordo com os costumes islâmicos ou kosher para os judeus, onde o mesmo recebe um único corte, especificamente na jugular. Resumindo: sangramento até a morte; mas uma morte lenta.
Sociedades que dizem "proteger" os animais consideram o ato como morte "demorada", "sofrida" e "desnecessária". É um ritual, onde o sacrificar animal é oferecido em oração!
O entrevistado continuou dizendo que preferia oferecer uma morte mais "humana" ao animal!
Olha só meu senhor, o que é uma morte mais "humana"?
Afinal de contas vai mesmo comer o animal! Vai retirar-lhe a vida para empanturrar os porcos chovinistas sociais, alimentados por essa penumbra cinzenta, cozida lentamente em gordura saturada de estupidez!
Aceitar as diferenças e contemplar soluções para resolver a falta de interesse da comunidade nacional por suas próprias coisas, seria útil não para impedir que outros possam demonstrar sua fé ou cultura, pelo contrário, isso faz com que tudo fique separado e misturado ao mesmo tempo!
Porque? Muito mais além da física estava Einsten ...há duas coisas infinitas, o universo e a tolice dos homens...
Somos tolos, infinitos, num universo de homens e mulheres.
Somos humanos!

Um comentário:

Alzimar Cavalcante disse...

Sabe de uma coisa, Einsten, tinha razão quando afirmou que... há duas coisas infinitas, o universo e a tolice dos homens...
eu acrescentaria mais uma: a ignorância!!!!!